COVID 19 – Normas da Catequese

Proteção COVID 19
Um dos meios de proteção contra o COVID 19 é a mascara
  • Distanciamento:
    • A distância mínima recomendada pela DGS é de 1,5 metros;
    • Esta distância será mantida entre cada catequisando e entre os catequistas;
    • Cada sala tem lotação máxima e será cumprida para cada turma:
      • Dependendo da sala e do número de crianças/jovens inscritos em cada turma, esta poderá ser devida em grupos mais pequenos;
    • Uso de máscara:
      • Obrigatório para catequistas e catequizando a partir do 5º ano ou idade superior a 10 Anos;
      • Recomendado para os restantes catequisando;
    • Desinfeção das mãos:
      • Obrigatória a desinfeção das mãos à entrada do edifício
      • Sempre que se verificar necessário;
    • A entrada dos pais nas salas está condicionada a necessidade de maior, por forma a evitar contactos desnecessários;
    • Horários de entrada:
      • Devem ser respeitados;
      • A entrada antes da hora de início;
        • permite facilitar o controle de desinfeção das mãos;
        • permite terminar as seções a horas, por forma a permitir o arejamento dos espaços entre cada seção que deverá ter um intervalo de pelo menos 30 minutos entre cada;
      • As estradas após o início da catequese poderão ser condicionadas;
    • Sessões de Catequese:
      • Só serão realizadas atividades sem contato;
      • Não há partilha de materiais. Caso seja necessário o uso de algum material comum tem obrigatoriamente de ser desinfetado imediatamente antes e depois do uso.
      • Recomenda-se que os catequizando tragam o seu material- cada catequista indicará o que será necessário (papel, estojo com lápis e borracha, outros…) ;
    • Higienização das salas:
      • Serão desinfetadas mesas, cadeiras e outros materiais que sejam manuseados no início e final da cada sessão;
      • As seções terão um intervalo obrigatório no mínimo 30 minutos antes de entrada de novo grupo para o espaço.

Nota: As normas podem ser atualizadas por indicação da DGS ou da Diocese

Mensagem do Papa Francisco para o 28 Dia Mundial do Doente

«Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28) (11 de fevereiro de 2020)
Queridos irmãos e irmãs!

  1. Estas palavras que Jesus pronuncia – «Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei» (Mt 11,28) – indicam o caminho misterioso da graça, que se revela aos simples e revigora os cansados e exaustos. Tais palavras exprimem a solidariedade do Filho do Homem, Jesus Cristo, com a humanidade aflita e sofredora. Há tantas pessoas que sofrem no corpo e no espírito! A todas, convida a ir ter com Ele – «vinde a Mim» –, prometendo-lhes alívio. «Quando Jesus diz isto, tem diante dos seus olhos as pessoas que encontra todos os dias pelas estradas da Galileia: gente simples, pobres, doentes, pecadores, marginalizados pelo peso da lei e pelo opressivo sistema social. Estas pessoas sempre acorreram a Ele para ouvir a sua palavra, uma palavra que incutia esperança» (Angelus, 6 de julho de 2014).
    No XXVIII Dia Mundial do Doente, Jesus dirige este convite aos doentes e aos oprimidos, aos pobres que sabem que dependem inteiramente de Deus e que, feridos pelo peso da provação que os atingiu, têm necessidade de cura. A quem vive na angústia devido à sua situação de fragilidade, de sofrimento e de fraqueza, Jesus Cristo não impõe leis, mas oferece a sua misericórdia, oferece-Se a Si próprio como alívio. Jesus olha para a humanidade ferida. Tem olhos que vêem, que se apercebem, porque vêem com profundidade: não correm indiferentes, mas param e acolhem cada pessoa no seu todo e todas as pessoas na respetiva condição de saúde, sem descartar ninguém, convidando cada um a entrar na sua vida para fazer a experiência da ternura.
  2. Porque tem Jesus Cristo estes sentimentos? Porque Ele próprio Se tornou frágil, experimentando o sofrimento humano e recebendo, por sua vez, alívio do Pai. Na verdade, só quem passa pessoalmente por esta experiência poderá confortar o outro. Várias são as formas graves de sofrimento: doenças incuráveis e crónicas, patologias psíquicas, aquelas que necessitam de reabilitação ou de cuidados paliativos, as diferentes formas de deficiência, as doenças próprias da infância e da velhice… Nestas circunstâncias, nota-se por vezes carência de humanidade e é, por isso, necessário personalizar o contacto com a pessoa doente, acrescentando ao tratamento o cuidado, para uma cura humana integral. Na doença, a pessoa sente comprometidas não só a sua integridade física, mas também as várias dimensões da sua vida relacional, intelectual, afetiva, espiritual; e por isso, além das terapias, espera amparo, solicitude, atenção… em suma, amor. Além disso, junto do doente, há uma família que sofre e pede, também ela, conforto e proximidade.
  3. Queridos irmãos e irmãs enfermos: a doença coloca-vos de modo particular entre os «cansados e oprimidos» que atraem o olhar e o coração de Jesus. É de lá que vem a luz para os vossos momentos de escuridão, a esperança para o vosso desalento. Convida-vos a ir ter com Ele: «Vinde». Com efeito, n’Ele encontrareis força para ultrapassar as inquietudes e interrogações que vos surgem nesta “noite” do corpo e do espírito. É verdade que Cristo não nos deixou receitas, mas, com a sua paixão, morte e ressurreição, liberta-nos da opressão do mal.
    Nesta condição, precisais certamente dum lugar para vos restabelecerdes. A Igreja quer ser, cada vez mais e melhor, a “estalagem” do Bom Samaritano que é Cristo (cf. Lc 10,34), isto é, a casa onde podeis encontrar a sua graça, que se exprime na familiaridade, no acolhimento, no alívio. Nesta casa, podereis encontrar pessoas que, tendo sido curadas pela misericórdia de Deus na sua fragilidade, saberão ajudar-vos a levar a cruz, fazendo, das próprias feridas, frestas através das quais podeis entrever o horizonte para além da doença e receber luz e ar para a vossa vida.
    Nesta obra de restabelecimento dos irmãos enfermos insere-se o serviço dos profissionais da saúde – médicos, enfermeiros, colaboradores administrativos e auxiliares, voluntários – que, com competência, fazem sentir, nas suas acções, a presença de Cristo que proporciona consolação e cuida da pessoa doente tratando das suas feridas. Mas, também eles são homens e mulheres com as suas fragilidades e até com as suas doenças. Neles se cumpre de modo particular esta verdade: «Quando recebemos o alívio e a consolação de Cristo, somos chamados a tornarmo-nos, por nossa vez, alívio e consolação para os irmãos, com atitude mansa e humilde, à imitação do Mestre» (Angelus, 6 de julho de 2014).
  4. Queridos profissionais da saúde: qualquer intervenção de diagnóstico, de prevenção, de terapêutica, de investigação, de tratamento e de reabilitação há-de ter por objetivo a pessoa doente, onde o substantivo “pessoa” venha sempre antes do adjetivo “doente”. Por isso, a vossa ação tenha em vista constantemente a dignidade e a vida da pessoa, sem qualquer cedência a atos como a eutanásia, o suicídio assistido ou a supressão da vida, mesmo se o estado da doença for irreversível.
    Quando vos defrontais com os limites e possível fracasso da própria ciência médica perante casos clínicos cada vez mais problemáticos e diagnósticos funestos, sois chamados a abrir-vos à dimensão transcendente, que vos pode oferecer o sentido pleno da vossa profissão. Lembremo-nos de que a vida é sagrada e pertence a Deus, sendo por conseguinte inviolável e indisponível (cf. Instr. Donum vitæ, 5; Enc. Evangelium vitæ, 29-53). A vida há de ser acolhida, tutelada, respeitada e servida desde o seu início até à morte: exigem-no simultaneamente tanto a razão como a fé em Deus, autor da vida. Em certos casos, a objeção de consciência deverá tornar-se a vossa opção necessária, para permanecerdes coerentes com este “sim” à vida e à pessoa. Em todo o caso, o vosso profissionalismo, animado pela caridade cristã, será o melhor serviço ao verdadeiro direito humano: o direito à vida. Quando não puderdes curar, podereis sempre cuidar com gestos e procedimentos que proporcionem amparo e alívio ao doente.
    Infelizmente, nalguns contextos de guerra e de conflitos violentos, são atacados o pessoal sanitário e as estruturas que se ocupam do acolhimento e da assistência aos doentes. Nalgumas zonas, o próprio poder político pretende manipular a seu favor a assistência médica, limitando a justa autonomia das profissões de saúde. Na realidade, atacar aqueles que se dedicam ao serviço dos membros do corpo social que mais sofrem não beneficia ninguém.
  5. Neste XXVIII Dia Mundial do Doente, penso em tantos irmãos e irmãs de todo o mundo sem possibilidades de acesso aos cuidados médicos porque vivem na pobreza. Por isso, dirijo-me às instituições de saúde e aos governos de todos os países do mundo, pedindo-lhes que não sobreponham o aspeto económico ao da justiça social. Faço votos de que, conciliando os princípios de solidariedade e da subsidiariedade, cooperemos para que todos tenham acesso a cuidados médicos adequados para salvaguardar e restabelecer a saúde. De coração agradeço aos voluntários que se colocam ao serviço dos doentes, procurando, em não poucos casos, suprir carências estruturais e refletindo, com gestos de ternura e de proximidade, a imagem de Cristo Bom Samaritano.
    À Virgem Maria, Saúde dos Enfermos, confio todas as pessoas que carregam o peso da doença, juntamente com os seus familiares, bem como todos os profissionais da saúde. Com cordial afeto, asseguro-vos a todos a minha proximidade na oração e envio-vos a Bênção Apostólica.
    Vaticano, 3 de janeiro de 2020
    Francisco
    https://agencia.ecclesia.pt/portal/mensagem-do-papa-francisco-para-o-xxviii-dia-mundial-do-doente/

As Raízes Antigas da Catequese

A palavra catequese vem da palavra grega katēcheō , que significa simplesmente ensinar ou instruir. Aparecem cerca de oito vezes no Novo Testamento – quatro por Lucas (Lucas 1: 4; Atos 18:25; 21:21, 24) e quatro por Paulo (Romanos 2:18, 1 Coríntios 14:19; Gál. 6: 6, onde ocorre duas vezes) – geralmente para se referir a uma noção mais geral de instrução.
Nos primeiros séculos da igreja, no entanto, assumiu um significado mais específico.
Veio descrever o titipo particular de instrução envolvida na preparação de novos crentes para o Batismo. No terceiro século, você seria um “catecúmeno” entre um e três anos antes de ser batizado e se tornar um membro oficial da igreja. Nesse espaço “liminar” intermediário, você era considerado cristão, em certo sentido (isto é, para pessoas de fora). Mas você ainda não era um membro de pleno direito (para os de dentro).
Durante esse tempo, os catecúmenos bebiam a história das Escrituras e os princípios centrais da crença, espiritualidade e prática cristãs. Também durante esse tempo, os catecúmenos praticavam diferentes disciplinas espirituais como jejum, unções, exorcismos e vida celibatária.
A principal convicção por trás disso tudo é que você não acordou simplesmente e decidiu ser um cristão. Construir crentes fiéis levava tempo. Dava a esses cristãos limítrofes o espaço para deixar um mundo e entrar em um novo.
A catequese tem raízes etimológicas com palavras relacionadas à “audição”, como na palavra eco e acústica (a palavra grega akouō significa “ouvir”). O bispo e catequista Cirilo de Jerusalém, do século IV, joga com este duplo sentido quando escreve a pretensos catecúmenos: “Você foi chamado de catecúmeno, que ouve apenas externamente, ouve a esperança, mas não a conhece, ouve mistérios, mas não entende; ouvindo as Escrituras, mas não conhecendo sua profundidade ”.

Fonte: https://lecionario.com/o-que-%C3%A9-catequese-fed9ed0d3f26